A cidade de Quixadá amanheceu nesta terça-feira (28), sem coleta de lixo. É que os garis ligados à empresa RPC Locações e Construções Eireli-EPP paralisaram suas atividades na tarde de ontem.
Os trabalhadores reclamam que os salários de julho – que deveriam ter sido pagos até 16 de agosto -, estão bloqueados.
O prefeito interino, João Paulo de Menezes Furtado, suspendeu os repasses à empresa coletora. Ele defende que precisa de diálogo com o Ministério Público, já que a RPC está sendo investigada no âmbito da operação que afastou Ilário Marques do cargo.
Os efeitos da paralisação dos garis já são sentidos e vistos por toda a cidade. Sacos de lixo, caixas, podas de árvores e entulhos estão espalhados por calçadas e esquinas de ruas e praças em praticamente todos os bairros.
Ainda não há nenhuma manifestação das autoridades sobre como o problema será resolvido. Nenhuma data foi dada como previsão para sanar o problema com os salários dos garis, e a paralisação segue.
A população pode ajudar tentando não colocar lixo para recolhimento nas calçadas e ruas e acondicionando-os em casa temporariamente até que a gestão interina encontre uma solução.
Nesta segunda-feira, o secretário Higo Carlos, que respondia pela pasta que zela pela limpeza pública, pediu exoneração.
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