O chefe de uma organização criminosa atuante no Sertão Central do Ceará foi preso após uma investigação desenvolvida pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio das Delegacias Regional de Senador Pompeu e Quixeramobim.
Conforme o delegado José William, que presidiu o inquérito policial visando a captura do criminoso, Diego Nunes Costa (27) – conhecido por “Max” – que possui mandado de prisão em aberto no Estado de Minas Gerais e também é investigado por participação em crimes como homicídios na região. Apesar do local recôndito na zona rural de Quixeramobim, as equipes policiais efetivaram a captura do infrator e de um segundo homem, que é acusado de participar do latrocínio que vitimou o policial civil Tonny Italo, em 2015. Ambos eram alvos da ofensiva policial deflagrada na segunda-feira (22).
A ação ocorreu na localidade conhecida por Fazenda 109. Por meio de diligências, os policiais civis chegaram aos suspeitos, que na abordagem, apresentaram cédulas de identidade falsa. Contudo, após analisar os nomes apresentados pela dupla, os profissionais de segurança constataram os dados errôneos repassados por ambos. O segundo suspeito, identificado por Yuri Nogueira Correia (21), também possuía mandado de prisão em aberto e era foragido da Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima (CPPL 1), em Itaitinga, onde cumpria pena pelo latrocínio, que vitimou o inspetor da Polícia Civil, Tonny Ítalo, no bairro Joaquim Távora (AIS 10). O crime completo três anos nesta quarta-feira (24).
Já “Max” é foragido da cidade de Pouso Alegre, em Minas Gerais, onde possui um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Em continuidade às buscas, os policiais apreenderam uma balança de precisão, R$ 478 em espécie, aparelhos celulares, cadernos contendo anotações diversas e um canivete. No local haviam, ainda, dois veículos, que serão periciados em razão da suspeita de clonagem de placas. Os dois foram encaminhados para a Delegacia Municipal de Quixeramobim, onde foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e uso de documentos falsos. Agora, estão à disposição da Justiça e a Polícia Civil mantém as diligências em busca de outros participes do grupo criminoso.
