O prefeito de Quixadá, Ilário Marques, determinou a aquisição de 50 mil máscaras caseiras para distribuição em Quixadá.
Com o advento da crise sanitária causada pela covid-19, a confecção de máscaras caseiras tem se tornando um fenômeno mundial. De acordo com o Ministério da Saúde, “além de eficiente, é um equipamento simples, que não exige grande complexidade na sua produção e pode ser um grande aliado no combate à propagação do coronavírus.”
Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples. É preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face. E mais uma informação importante: ela é individual. Não pode ser dividida com ninguém. As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.
De forma pioneira na região, a prefeitura de Quixadá vai garantir, por conta própria, o primeiro lote com 50 mil unidades. E a ideia é montar parcerias com o setor privado para confecção de um segundo lote com mais 50 mil unidades.
Empresários, costureiras, fornecedores e outros que queiram cooperar com a campanha de produção do segundo lote podem entrar em contato com o secretário de administração, Rodrigo Amaral, pelo número (85) 99988313.
“Ela faz uma barreira tão boa quanto as outras máscaras. A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode lavar com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos. E nunca compartilhar, porque o uso é individual”, explica o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre o equipamento caseiro.
“Estamos trabalhando em várias frentes para juntar ideias que possam ser executadas visando proteger o máximo possível a população”, afirma Ilário, que montou um gabinete de crise para avaliar soluções que possam ser executadas no combate ao novo vírus. Ele foi o primeiro prefeito do Ceará a determinar isolamento social, a pedir suspensão da cobrança de água e energia, a solicitar a suspensão do pagamento de mensalidades aos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida e a determinar medidas de largo impacto na máquina administrativa. Estendeu o decreto de isolamento até 12 de abril, medida que o governador Camilo Santana estuda aplicar também ao Estado.
