Desde que a Polícia Civil de Quixadá prendeu, na terça-feira, 27, Leanderson Pereira de Araújo (25), acusado de estelionato ao aplicar golpes financeiros no Padre Luis Orlando de Lima (56), morto no dia 16 de fevereiro, surgiram muitas informações novas sobre o caso.
Para o Delegado Marcus Damasceno, o acusado tem “uma mente doentia”, é um “megalomaníaco de filme” e envolveu o sacerdote católico num “verdadeiro domínio psicológico”. Os golpes teriam lhe rendido cerca de R$ 1 milhão. Preso preventivamente, será formalmente acusado perante a Justiça de estelionato, roubo e falso testemunho.
O Diário de Quixadá recebeu, também, uma informação surpreendente: Leanderson Araújo, ciente de todas as circunstâncias que o envolviam no processo que motivou o suicídio do padre, não teve escrúpulos suficientes sequer para demonstrar algum nível de respeito mínimo e evitar ir ao velório do sacerdote, iniciado na Igreja de São Francisco, na sexta-feira, 16. Ele foi ao local, circulou no interior da Igreja, onde estava também o Bispo Dom Ângelo Pignoli, a quem ele, segundo a polícia, dirigiu ameaças no intuito de atrapalhar as investigações e abafar o caso.
Muito conhecido em Quixadá, Leanderson Araújo sempre demonstrou ser um rapaz simpático, bom comunicador, chegou a ser presidente da juventude do PSDB quixadaense e desenvolveu amizade com personalidades de todos os espectros políticos locais. Dificilmente alguém imaginaria que, por trás de uma figura tão simples e alegre, haveria um indivíduo capaz de demonstrar tamanha frieza que beira à psicopatia.
SAIBA MAIS:
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