Considerando que o prefeito interino de Quixadá, João Paulo de Menezes Furtado, está tendo pela primeira vez a oportunidade de administrar a coisa pública, não se pode demandar dele o jogo de cintura essencial para a lida com a gigantesca crise financeira que assola os municípios e, dentro dela, manter o equilíbrio financeiro e fiscal recuperado nos últimos 19 meses pela gestão Ilário Marques, que teve à frente da área das finanças o experiente Denis Dutra.
Caberá, assim, ao senhor José Francisco Alves dos Santos, novo Secretário de Finanças, a tarefa de garantir que estas áreas fundamentais continuem funcionando bem. Isto é o que vai definir, por exemplo, se a prefeitura de Quixadá continuará capaz de efetuar pagamentos em dia de seu funcionalismo público.
EQUILÍBRIO FISCAL RECUPERADO
Ilário Marques recebeu uma máquina pública que aplicava 59,56% da Receita Corrente Líquida em Folha de Pagamento. O limite legal é de 54%.
Após promover reformas administrativas e adequação de pessoal, Ilário e Denis Dutra conseguiram retirar Quixadá do abismo fiscal.
O último relatório do Tribunal de Contas do Estado mostra que Ilário levou Quixadá para dentro dos limites legais, fazendo a prefeitura gastar apenas 52,42% da mesma receita com folha de pessoal. Em sua primeira manifestação como vereador na Câmara Municipal, Denis Dutra revelou que este número já desceu para a casa dos 50%.
O gestor petista diminuiu o número de terceirizados, diminuiu o número de cargos comissionados e diminuiu o número de prestadores de serviço e, mesmo assim, garantiu maior eficiência no atendimento à população. Isto não é uma opinião. É um dado comprovado pelo TCE.
O desafio do novo Secretário de Finanças é não deixar o que estava indo para a frente começar a andar para trás.