A oposição ao governo municipal de Quixadá apoiou algumas candidaturas para o conselho tutelar no município, mas não teve êxito. A eleição para o conselho tutelar é um bom teste para medir a capacidade de convencimento e articulação dos grupos políticos aos quais se ligam, de forma apenas simbólica ou mesmo diretamente, cada candidatura.
O resultado extremamente negativo para os grupos de oposição no município indica que estes estão mantendo discursos repetitivos, vazios, que não oferecem caminhos novos nem soluções para problemas específicos, e assim não conseguem convencer a população.
O principal nome da oposição em Quixadá é o bolsonarista Ricardo Silveira, que foi derrotado na eleição de 2016 para a prefeitura e já anunciou intenção de nova tentativa em 2020. Seguindo a cartilha da sua campanha anterior, deve voltar a investir nos próximos dias na realização de caravanas para oferecer atendimentos médicos. Ele é cardiologista e tenta se aproximar do eleitorado usando essas atividades.
Os eleitos
Os cinco conselheiros eleitos foram os seguintes:
1° lugar> Crisiane: 1121 votos;
2° lugar> Maurilene: 1001 votos;
3° lugar> João Paulo: 667 votos;
4° lugar> Nilton César: 635 votos;
5° lugar> Fagner: 498 votos.
Na Terra dos Monólitos, 5.224 cidadãos votaram.
Criados pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em 1990, os Conselhos Tutelares são órgãos autônomos responsáveis por receber denúncias de violações de direitos e notificar o Ministério Público e o Judiciário, solicitar a troca de guarda familiar, fiscalizar e articular políticas públicas para menores, entre outras coisas.