O prefeito de Quixadá, Ilário Marques, informou que o acesso ao terreno do antigo lixão será restrito. Ainda muito contaminada, a área é totalmente inapropriada para o estabelecimento de residências, motivo pelo qual a prefeitura combaterá de imediato qualquer tentativa de invasão. “O espaço será cercado e vigiado com rigor militar”, disse o gestor.
No terreno haverá plantio de árvores como tentativa de criar um bosque. A área, então, será utilizada para estudos técnicos em parceria com a direção do curso de engenharia ambiental do Instituto Federal do Ceará.
FIM DO LIXÃO
O fim do lixão em Quixadá, além de adequar o município à regulamentação sobre destinação correta dos resíduos sólidos, tem impactos diretos em questões de saúde pública, servindo como fator de prevenção de doenças. Representa o fim das queimadas que ameaçavam com fumaça tóxica as comunidades no entorno do terreno e, eventualmente, toda a cidade. Por todos estes benefícios, é fácil constatar que foi correta a decisão de aumentar os gastos públicos com o trato do lixo, gastos que subirão de R$ 35 mil para R$ 80 mil mensais. Quixadá produz 80 mil toneladas diárias de lixo para recolhimento.
Ademais, o município entra na rota dos municípios ‘Selo Verde’, podendo em breve começar a lucrar com a iniciativa através dos créditos de carbono, uma política de compensação monetária praticada por países signatários do Protocolo de Kyoto e comprometidos com a preservação do meio ambiente, como é o caso do Brasil.
