O Exame Nacional do Ensino Médio para pessoas privadas de liberdade (Enem PPL), aplicado em prisões e unidades de internação socioeducativas em todo o país, pode ser uma oportunidade para menores infratores e adultos presidiários virarem a página criminosa de suas vidas e retomar o caminho, por meio do ensino superior.
QUIXADÁ
Um detento da cadeia pública de Quixadá fez o Enem em 2018 e surpreendeu tirando nota excelente, que o habilita a entrar para uma universidade. Por questão de segurança, o DQ não divulga o nome do presidiário.
O preso pretende cursar administração e sonha em levar uma vida bem diferente daquela que o fez entrar no Sistema Penitenciário.
O feito acadêmico, junto ao bom comportamento, pode render diminuição da pena.
A informação sobre o presidiário foi levada ao conhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo Coordenador do Subnúcleo do Sistema Penal em Quixadá, Mário Sergio, durante encontro promovido pelo juiz de execução penal, Dr. Welithon Alves de Mesquita, na quinta-feira, 21.
A palavra final sobre a liberação de um presidiário para ingressar em um curso superior cabe ao Poder Judiciário.
