Passadas três semanas desde que a Polícia Federal começou a investigar como foram interceptadas as mensagens obtidas pelo site “The Intercept Brasil”, do jornalista norte-americano Glenn Grenwald, a reação dos donos dos celulares é diversa, informa o jornalista Lauro Jardim, colunista do O Globo.
Entre os procuradores, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, à frente, nenhum enviou seu celular para pericias policiais.
Já o ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, a juíza Gabriela Hardt e o desembargador do TRF-2, Abel Gomes, entregaram os seus respectivos aparelhos para a Polícia Federal.
Moro é o chefe da PF e, para muitos analistas, o correto seria ele se afastar do cargo para que a investigação seja feita com a isenção necessária. Moro se recusa a fazê-lo e, assim, ele investiga a si mesmo.