Governo do PMDB autoriza cursos de medicina no Sul e Sudeste; promessa para Quixadá é empurrada com a barriga

O Ministério da Educação (MEC) autorizou na terça-feira, 1º, a abertura de novos cursos de Medicina nas regiões Sul e Sudeste do País. O ministro Mendonça Filho oficializou a medida em cerimônia no Palácio do Planalto. Os cursos vão ofertar 710 novas vagas em cidades do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Confira a lista com os novos cursos:

Paraná
Campo Mourão (50 vagas – Faculdade Integrado de Campo Mourão)
Pato Branco (50 vagas – Faculdade de Pato Branco – Fadep)

Rio de Janeiro
Angra dos Reis (55 vagas – Universidade Estácio de Sá – Unesa)

Rio Grande do Sul
Novo Hamburgo (60 vagas – Universidade Feevale)
São Leopoldo (65 vagas – Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos).

São Paulo
Araras (55 vagas – Faculdade São Leopoldo Mandic)
Guarulhos (100 vagas – Universidade Nove de Julho – Uninove)
Mauá (50 vagas – Uninove)
Osasco (70 vagas – Uninove)
Rio Claro (55 vagas – Faculdade Claretianorc)
São Bernardo do Campo (100 vagas – Uninove).

No último dia do governo Dilma, o então ministro Aluísio Mercadante assinou a liberação dos cursos de medicina para várias cidades do Nordeste, incluindo Quixadá, no Sertão Central do Ceará. Desde que o PMDB assumiu o governo, porém, os processos de aprovação dos novos cursos se complicaram. O sentimento popular é de que as promessas feitas caíram no esquecimento.

Quando se pergunta cadê o curso que foi prometido para Quixadá, a resposta é sempre a mesma: ficou para a próxima rodada de autorizações. Diante do esquecimento do PMDB com o Nordeste, articuladores correm para acalmar as pessoas e dizer que a promessa está garantida e que na próxima rodada sai. Os quixadaenses torcem que esta rodada chegue logo. Enquanto isto, de promessa em punho, políticos locais vão usando o curso de medicina para se promover.


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