ONG de Damares, Ministra de Bolsonaro, é acusada de tráfico de crianças indígenas

Damares Alves, futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, do governo Bolsonaro.

A ONG Atini, entidade fundada por Damares Alves, futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, do governo Bolsonaro, é alvo de denúncias no Ministério Público por crime de tráfico e sequestro de crianças e incitação ao ódio contra indígenas.

De acordo com matéria da Folha de S. Paulo, a Atini, sob um falso selo humanitário, é acusada de explorar o infanticídio de crianças indígenas para legitimar sua agenda. Em 2016, a Polícia Federal pediu informações à Funai (Fundação Nacional do Índio) sobre suposto “tráfico e exploração sexual” de indígenas para apurar a atuação da fundação da ministra e outras duas ONGs.

A Funai, a partir de 2019, ficará sob guarda da pasta chefiada por Damares, que prometeu pôr em sua presidência alguém que “ame desesperadamente os índios”. O processo sobre as organizações ainda tramita no órgão.

Damares fundou a Atini em 2006 e se vangloriava por supostamente ter salvo ao menos 50 crianças em situação de risco, algumas delas enterradas vivas. Ela se afastou da Atini em 2015 para integrar o gabinete do senador Magno Malta (PR-ES), onde prestava assessoria jurídica à bancada evangélica no Congresso.


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