O autoconhecimento e a gestão de pessoas

Os fatores psicológicos têm impactado positiva ou negativamente no dia a dia corporativo.

Que o fator humano é considerado atualmente como um dos valores corporativos mais importantes é uma certeza já comprovada no mundo da gestão. O que se tem buscado diuturnamente é encontrar mecanismos que possibilitem à liderança corporativa o desenvolvimento de estratégias de motivação e fortalecimento das competências e habilidades das pessoas.

Neste sentido e considerando que cada vez mais os fatores psicológicos têm impactado positiva ou negativamente no dia a dia corporativo, um eixo de estudo do autoconhecimento tem ganhado espaço e interessado gestores de pessoas ao longo do mundo. O termo, segundo a psicologia, se refere ao conhecimento do indivíduo sobre si mesmo. No contexto de gestão de pessoas é uma ferramenta de grande relevância, considerando que antes de liderar uma equipe, o indivíduo precisa conhecer-se, liderar-se e entender o que lhe proporciona motivação para determinados comportamentos e ações. Esse conjunto de valores, crenças e padrões é que vão influenciar ao próprio líder e aos demais membros, podendo ocasionar uma evolução ou limitação de conduta no ambiente empresarial.

A maximização dos resultados da empresa é, portanto, um reflexo da capacidade de entendimento e maximização dos potenciais dos colaboradores, considerando-os seres em constante formação. Na gestão de carreiras, a fermenta possibilita um diferencial para a busca do destaque no mercado de trabalho especialmente se considerarmos que ela pode contribuir para a alocação de pessoas em pontos chaves a fim de motivá-los e facilitar o desenvolvimento de um trabalho que coincida com seus interesses e habilidades.

No entanto, nem tudo são flores. A utilização deste eixo estratégico merece alguns pontos de atenção se considerarmos que o processo de mudança requer tempo. Alcançar o íntimo de cada indivíduo, perceber que a busca por uma melhor atuação pessoal e profissional, mesmo que de forma ainda incipiente, e implantá-la requer tempo e é uma questão que pode acarretar o sucesso ou mais dificuldades, refletindo na motivação individual ou ainda impactando no clima organizacional como um todo pelo sentimento de impotência.

O sucesso da implantação de ferramentas e estratégias de autoconhecimento na empresa deve envolver empresa, profissional e todos ao seu redor, já que as questões emocionais não se limitam ao ambiente familiar, social ou corporativa, mas sim a todo eles conjuntamente.

Assim, devemos entender que o estudo da autoconfiança tem como principal objetivo alcançar a essência de cada indivíduo, maximizando o que de melhor elas têm a oferecer e gerando na liderança o embasamento necessário para liderar e buscar resultados individuais/pessoais e/ou corporativos que impactarão no ambiente corporativo, familiar e social dos indivíduos envolvidos.

Gioconda Queiroz é administradora de empresas e escreve sobre gestão e negócios para o Diário de Quixadá. 


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