Vereadores decidem nesta quarta-feira se apoiam ou se destroem sonho de 20 anos dos servidores públicos

Vereadores decidem nesta quarta-feira se apoiam ou se destroem sonho de 20 anos dos servidores públicos.

Seja qual for o voto dos vereadores de Quixadá nesta quarta-feira (10) em relação ao Plano de Cargos e Carreiras dos servidores públicos do município (PCC), a sessão deve entrar para a história e ser lembrada por muitos anos, porque vai representar a maior vitória já obtida pelos trabalhadores concursados da Terra dos Monólitos ou, de outro modo, sua maior derrota.

Estará em jogo a votação do veto do prefeito Ricardo Silveira ao PCC votado e aprovado pela Câmara Municipal em dezembro de 2020, uma votação precedida por 20 anos de luta dos trabalhadores municipais, muitas horas de debate, especialmente ao longo dos últimos quatro anos, e de construção conjunta com as diversas categorias.

A votação do PCC em dezembro de 2020 foi alvo de uma série de tentativas de anulação por parte da base aliada do atual gestor. Ricardo Silveira não quer a aprovação do plano e alega irregularidades que o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsep) garante que não existem.

Os servidores já obtiveram posicionamento favorável ao PCC de sete vereadores, mas precisam de nove para vê-lo aprovado. Os que já se manifestaram do lado dos servidores são os seguintes:

Ci – PDT

Dênis Dutra – PT

Darlan Piaba – PDT

Ticão – PDT

Guto da Glaudisel – PT

Neto do Custódio – PT

Rosa Buriti – PT

Para Neiva Esteves, do Sindsep, a esperança dos servidores é que os vereadores Jackson Perigoso (Patriota) e Nazimar Nogueira (Podemos), que adotaram em seus discursos uma postura supostamente independente, votem para defender a classe trabalhadora. “A expectativa é maior em relação a Jackson Perigoso, já que ele mesmo tem longo histórico como servidor municipal”, diz Neiva.

Um dos votos mais aguardados é o do vereador Luiz Neto (PSD), tido como uma das revelações jovens da política quixadaense nas eleições de 2020 e um quadro de renovação de quem muito se espera. No conceito dos servidores, o novo parlamentar pode começar sua carreira política se rendendo às vontades do poder de momento ou apoiando a classe que permanece depois que os prefeitos passam, isto é, a classe dos servidores.


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