Professor da Uece em Quixadá ministrará curso pela Universidade Harvard

Marco Antonio Lima do Bonfim.

O pós-doutorando em Educação e Ensino no Curso de Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação (MAIE) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Marco Antonio Lima do Bonfim, ministrará junto a duas pesquisadoras, a partir de setembro deste ano, um seminário online que será oferecido pelo Afro-Latin American Research Institute at the Hutchins Center Harvard University, nos Estados Unidos.

Os três pesquisadores brasileiros obtiveram o aceite de sua proposta de curso intitulada “O Brasil contemporâneo sob a ótica de pensadores(as) negros(as): o que temos a dizer sobre democracia, fascismo e racismo”, selecionados pela renomada universidade por meio de edital que contou com a participação de pesquisadores de vários países da América Latina.

As propostas selecionadas irão compor o “Seminário Especializado de Estudos Afrolatinoamericanos”, do Instituto Afro-Latino Americano de Pesquisa da Universidade de Harvard (ALARI).

Marco Antonio Bonfim é formado em Letras pela Uece, mestre e doutor em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (PosLA) da mesma instituição. É professor colaborador do Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em História e Letras (MIHL/Uece), campus Quixadá, e membro-pesquisador do Grupo de Pesquisa Pragmática Cultural, Linguagem e Interdisciplinaridade, vinculado ao PosLA/Uece.

O seminário a ser ministrado pelo pós-doutorando da Uece, pela doutora em Antropologia Vera Rodrigues (Unilab) e pela pós-doutora em Relações Étnicas e Contemporaneidade Edilene Machado Pereira (Fundação Faculdade Visconde de Cairu – Bahia), se propõe a analisar o contexto brasileiro entre os anos de 2016 e 2019, compreendido pela equipe como indo da ruptura democrática ao avanço do fascismo e do racismo. A formação será composta por quatro módulos temáticos, que serão ministrados entre os meses de setembro de 2020 e março de 2021.

“Esta é uma conquista coletiva no sentido de que tanto é uma vitória da população negra brasileira no que diz respeito ao reconhecimento internacional das pesquisas realizadas por cientistas negras e negros, como por ser uma ação que fortalece e amplia, por meio do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/Capes), ações relativas à internacionalização, isto é, atividades que dão visibilidade à Uece no patamar das instituições universitárias nacionais e internacionais ao mesmo tempo em que promovem um diálogo interinstitucional em nível nacional e internacional”, avalia Marco Bonfim. (Via Uece)


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