A gestão interina da prefeitura de Quixadá está descumprindo decisão do Juiz Welithon Alves de Mesquita, da 1ª Vara da Comarca do município, que proibiu o poder público de colocar lixo no terreno que antes comportava o lixão do município.
A prefeitura, na verdade, foi colocada numa situação que pode ser descrita como “sinuca de bico” pela empresa DFL Serviços de Limpeza Urbana e Meio Ambiente LTDA ME, de propriedade do acusador de Ilário Marques, Ernani Teles Castro Junior. Responsável por realizar o transbordo do lixo para o seu aterro sanitário em Senador Pompeu, a empresa não tem feito o serviço, segundo a prefeitura. Isto gera a seguinte situação: as plataformas de recolhimento ficam cheias e os caminhões coletores não tem onde descarregar para reiniciar as rotas de coleta.
A gestão interina tomou a decisão correta de solicitar à justiça que obrigue a empresa DFL a retomar o cumprimento do contrato. Pediu, também, que o poder público tenha autorização para utilizar o terreno do antigo lixão para descartar os resíduos até que a situação do transbordo seja regularizada.
Nesta terça-feira (16), os vereadores Denis Dutra e Rosa Buriti visitaram o local e constataram que a prefeitura, na verdade, já está descumprindo a decisão judicial e descartando o lixo no terreno. O lixo já se acumula no local por cerca de uma semana sem ser transbordado para Senador Pompeu. Desesperada ao descobrir que Ilário Marques tinha razão em suas reclamações contra a empresa DFL, a gestão interina pediu à justiça que determinasse a prisão do seu proprietário.