Prédio comercial e residencial no centro de Quixadá é interditado pela Agefisq por risco de desabamento

Prédio comercial e residencial no centro de Quixadá é interditado pela Agefisq por risco de desabamento. (Foto. Agefisq)

Um prédio comercial e residencial localizado na esquina das ruas Basílio Pinto com Rui Maia, no Centro de Quixadá, foi interditado pela Agência de Fiscalização (Agefisq) por causa de risco acentuado de desabamento.

A situação do imóvel, que em seu piso superior abriga várias residências, foi levada ao conhecimento da Agefisq por dois dos cinco proprietários. Eles haviam percebido “estalos” constantes no edifício, rachaduras, infiltração, exposição de ferragens e estruturas de apoio comprometidas.

Uma vistoria particular, feita por engenheiro civil, já havia constatado risco iminente de desabamento, situação que levou à desocupação do imóvel, embora o mobiliário das famílias que o ocupavam tenha sido deixado no local.  Estruturas de apoio improvisadas foram acrescentadas para diminuir a possibilidade de um desastre.

Os fiscais da prefeitura, por sua vez, interditaram a circulação, colocaram fitas de isolamento e cavaletes na calçada para que as pessoas evitem passar perto da estrutura. Um laudo técnico emitido por engenheiro a serviço da Agefisq deve ser emitido em breve.

Outros casos

Outros dois casos de prédios que apresentam risco de desabamento é o da rádio Monólitos e rádio Liderança, localizados nas proximidades, na esquina das ruas Basílio Pinto e Tabelião Enéas. Atualmente, o imóvel passa por algumas intervenções, após uma mureta ter desabado durante um final de semana.

Outro prédio que também foi interditado pela Agefisq é o galpão localizado na Avenida Plácido Castelo, em frente o terminal rodoviário. Este, como é público, tem sido alvo de investidas políticas. Opositores do governo municipal preferem apontar o risco como perseguição em vez de alertar os usuários para o perigo de vida de continuarem expostos a uma tragédia. Num caso como este, a discussão sobre responsabilidades é secundária. A segurança deve vir primeiro.


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