Diante das graves denúncias do site The Intercept Brasil, do jornalista americano Glenn Grenwald, dando conta de que o ex-juiz Sergio Moro manteve relações promíscuas, imorais e ilegais com o procurador Deltan Dallagnol para condenar o ex-presidente Lula, situação que, agora, pode levar o STF a anular a condenação, políticos em Quixadá se movimentam para defender seu “herói” anti-petista.
Setores de oposição ao PT local estudam trazer de volta à cidade o boneco inflável chamado “Super Moro”. O boneco esteve em Quixadá pela última vez no dia 30 de agosto de 2017, quando Lula visitou o município em sua caravana pelo Nordeste. Naquela ocasião, o “Super Moro” foi instalado em praça pública, com apoio de pessoas ligadas ao médico Ricardo Silveira, ex-PMDB, hoje sem partido. Um grupo de índios que queriam encontrar Lula acabou esfaqueando o boneco, que secou e foi retirado da praça com muita confusão.
No domingo, 26 de maio, outro boneco, só que de papelão, teve destaque em Quixadá. Cerca de 12 pessoas aderiram à manifestação de apoio a Bolsonaro colocando o boneco do presidente na Praça José de Barros. Não é possível dizer se o boneco de papelão de Bolsonaro vai se encontrar com o boneco inflável do Moro em manifestações futuras.