O município de Quixeramobim vive um caos administrativo. A esperança depositada pelo povo em Clébio Pavone, nas eleições de 2016, vai se desmanchando em nada após um primeiro ano improdutivo de gestão, onde foram gerados mais problemas do que soluções.
O prefeito sinaliza agora com mudanças no comando de pelo menos oito pastas: saúde, procuradoria geral, chefia de gabinete, cultura, assistência social, administração e finanças, previdência e infraestrutura. Com 2017 desperdiçado, Pavone quer agora novo voto de confiança popular e busca desesperadamente começar algo que possa ser chamado de administração, ainda que com um ano de atraso.
SINAIS DO DESCASO
Serviços executados de forma amadora vão deixando as ruas em estado de destruição, inviabilizando o tráfego seguro e até fechando comércios.
Servidores continuam tendo o pagamento de seus proventos em atraso. Na ausência de capacidade de gestão financeira, é o Poder Judiciário que vai garantindo as reservas necessárias, bloqueando e transferindo recursos e contas para dar aos trabalhadores o que lhes é de direito.
O Centro de Atenção Integrada de Quixeramobim (CAIQ) simplesmente fechou as portas. Os servidores da unidade sofrem desde o ano passado com constantes atrasos salariais, além de ‘sucateamento do setor e diminuição da equipe’.
“Já ultrapassou o limite da falta de respeito. É uma imoralidade! Não há respeito pelo servidor público na nossa cidade! Como acham que vivemos nossas vidas? Não comemos, não pagamos contas, não criamos nossos filhos? O CAIQ é um setor importantíssimo para a Saúde do nosso município, somos uma equipe unida e trabalhadora, mas estamos completamente desmotivados por conta de todos esses acontecimentos”, disse a funcionária do CAIQ Aline Lima em uma rede social.
Até a iluminação pública da ponte metálica, conhecido ponto turístico da cidade, sofre apagão.
PROCESSO DE DESTRUIÇÃO
Caso não mude radicalmente seu estilo de gestão, criando mecanismos de administração eficazes, capazes de lidar com os problemas do município, Clébio Pavone vai aprofundar ainda mais o caos em Quixeramobim, levando a terra de Antônio Conselheiro a um processo de destruição que deve barrar seu desenvolvimento na região. Considerada líder regional até o final de 2016, quando superava em expectativas positivas até o vizinho Quixadá, hoje é tida por parte parte dos observadores como um dos municípios do Sertão Central com o futuro mais incerto.
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