Ilário Marques se torna o único prefeito da região a eleger a presidência da Câmara Municipal

 

Ilário Marques se torna o único prefeito da região a eleger presidência da Câmara Municipal

O prefeito de Quixadá, Ilário Marques, tornou-se nesta semana o único prefeito da região que conseguiu eleger como presidente da Câmara Municipal um aliado do governo, seu colega de partido Ivan Construções. Nos demais municípios que fazem fronteira com a Terra dos Monólitos – ou que lhe são mais próximos territorialmente -, a oposição foi vencedora.

É o caso, por exemplo, de Ibicuitinga, Ibaretama, Itapiúna, Choró, Madalena e Quixeramobim. Banabuiú foi o último município deste grupo a realizar as eleições parlamentares para composição da mesa diretora, e ali a oposição também foi vencedora.

Abraço recebido no dia do retorno ao comando da prefeitura.

O fato tem sido visto nos bastidores da política regional como um feito extraordinário, especialmente considerando o contexto e a forma como foi alcançado.

Vale ressaltar que há apenas um mês o prefeito quixadaense estava afastado de suas funções por determinação judicial. Não era difícil ouvir de algumas lideranças do Sertão Central que o petista estava ‘politicamente morto e enterrado’, e que não voltaria mais ao exercício do mandato. Este, aliás, era o discurso diário dos seus oponentes no município e do vice-prefeito, João Paulo de Meneses Furtado, que surpreendeu o grupo que o elegeu em 2016 ao decidir perseguir Ilário Marques e aliar-se à oposição.

Neste meio tempo, a advogada da campanha do médico Ricardo Silveira nas eleições de 2016, Senhora Flávia Cabral, criou uma peça jurídica na qual pedia o impeachment de Ilário Marques. A Câmara Municipal, porém, rejeitou sequer gastar tempo com as alegações, consideradas bobas pelo seu setor jurídico independente, formado por profissionais de carreira aprovados em concurso público.

Neste domingo, 23, completa-se um mês que o prefeito quixadaense está de volta ao cargo, contrariando os prognósticos mais pessimistas. E os últimos 30 dias foram intensos.

De volta ao cargo, Ilário se deparou com um município que foi, para usar uma palavra apropriada, depredado durante três meses.

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O vice João Paulo desorganizou as finanças, efetuou pagamentos irresponsavelmente, cancelou licitações em andamento, quebrou contratos unilateralmente, deixou de repor material médico hospitalar, bem como atrasou pagamentos de funcionários temporários e de servidores efetivos. Ele também imitou o ex-prefeito João Hudson e deixou de repassar os valores referentes aos empréstimos consignados dos servidores. A cidade, por sua vez, ficou “entregue às baratas” na questão da zeladoria e limpeza urbana. Foi um desastre que prejudicou imensamente o município.

Em todos os 97 dias em que estes desmandos aconteceram, a barulhenta oposição midiática ao gestor afastado, unida com o bonde do desastre, ficou calada.

Todo este cenário reforça a liderança política popular forte do líder petista nesta região do Estado.

Foi neste contexto complicado que Ilário conseguiu, de forma serena e com muito diálogo, e contando com a ajuda imprescindível do Deputado Osmar Baquit, eleger toda a mesa diretora com aliados seus. O presidente, Ivan Construções, e o vice-presidente, Denis Dutra, por exemplo, são do seu partido e aliados políticos de longas datas.

O vice-prefeito, João Paulo, por sua vez, – numa mudança brusca de cenário -, está profundamente implicado com as descobertas da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública, a Procap, e ainda deve enfrentar problemas sérios com a Justiça.

Todo este cenário reforça a liderança política popular forte do líder petista nesta região do Estado. Andar com Ilário pela cidade de Quixadá é a certeza de presenciar, por muitas vezes, expressões espontâneas de carinho das pessoas por ele. Como neste sábado, 22, num restaurante no Centro, quando um senhor já de idade avançada parou para cumprimentá-lo e beijou várias vezes sua cabeça.

De fato, apertos de mão, abraços e paradas para fotos são constantes no dia a dia do gestor na cidade. É o tipo de coisa que irrita seus opositores e que faz do prefeito quixadaense um ponto fora da curva, por assim dizer, nestes tempos em que o franco denuncismo e a quebra da segurança jurídica, assim como os ataques midiáticos coordenados à inteira classe política, a torna alvo do desprezo, e não do carinho do povo.


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