O prefeito de Quixadá, Ilário Marques, manteve sua base de apoio político no município mesmo afastado do poder. Seus opositores chegaram a insuflar a ideia de que Osmar Baquit, por exemplo, encerraria a parceria com o petista, ou que os vereadores se afastariam dele. Não aconteceu.
Osmar mantem boas relações com Ilário e, mesmo durante o afastamento do prefeito, apareceu diversas vezes ao seu lado, quer em reuniões com amigos e militantes, quer na campanha eleitoral, na qual deu total apoio à candidatura de Rachel Marques à Câmara Federal. Honrou com firmeza a aliança construída desde a campanha de 2016. Nos bastidores, Osmar tem dito, inclusive, que a aproximação com Ilário tem resultado não apenas em parceria política, mas também em amizade entre suas famílias.
Ilário também enfrentou, durante seu afastamento, um pedido de impeachment formulado pela advogada da campanha do médico Ricardo Silveira em 2016, Flávia Cabral. A Câmara Municipal recusou o pedido durante uma votação aberta após a sua assessoria jurídica considerá-lo “cheio de erros e vícios”. Esta foi, também, uma importante demonstração de apoio político mantido em um momento delicado.
Neste período, porém, o vice-prefeito João Paulo de Menezes Furtado se tornou opositor de Ilário. Buscou, em toda oportunidade, meios de mantê-lo afastado e continuar no poder. Deu as costas para o projeto político que o elegeu em 2016 ao lado do petista e se juntou com opositores de Ilário e Osmar. Agora, novamente sem a faixa de prefeito, tem futuro político incerto no município.