Humilhados por secretários municipais, funcionários terceirizados oficializarão greve em Quixadá nesta quinta-feira

Humilhados por secretários municipais, funcionários terceirizados oficializarão greve nesta quinta-feira
Humilhados por secretários municipais, funcionários terceirizados oficializarão greve nesta quinta-feira

Os funcionários terceirizados da prefeitura de Quixadá tem sido expostos a seguidos constrangimentos e humilhações por secretários que integram a gestão temporária do município.

Com os salários de julho deixados em caixa pelo prefeito Ilário Marques, os trabalhadores ainda não puderam recebê-los, pois a atual administração desconfia que eles são, na verdade, funcionários fantasmas.

Além do mês de julho, já se passou, também, o mês de agosto e nada do prefeito interino autorizar os repasses. Setembro também já vai chegar ao final, fechando três meses de trabalho gratuito, de arrocho financeiro e, em alguns casos, de fome para 387 famílias.

Aqueles que, já no limite do suportável, falam em paralisação, estão sendo humilhados com ameaças de corte de ponto por seus chefes imediatos, incluindo secretários municipais. Assim, além de não receberem seus salários, ainda podem ter seus proventos diminuídos no final do mês.

Diante deste descalabro desencadeado após o afastamento de Ilário Marques, as centenas de trabalhadores prejudicados decidiram declarar greve numa tentativa de forçar o gestor público a realizar o repasse de valores à empresa e, também, forçar a empresa a assegurar a sua parte na garantia dos salários na ausência de responsabilidade por parte da prefeitura.

Nesta quinta-feira (20), o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará (Seeaconce) vai estar em Quixadá para organizar a assembleia que deve deliberar sobre o estado de greve neste município. Todas as áreas da prefeitura serão afetadas: escolas, hopital, UPA, cemitério público e demais repartições.

“A situação em Quixadá vai ficar difícil. As pessoas vão ter que pensar duas vezes antes de mandar os filhos para estudar, antes de adoecer e até de morrer”, afirma Juliano, um dos funcionários que está à frente das tentativas de garantir os salários dos trabalhadores.

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