O Hospital Maternidade Jesus Maria José – HMJMJ, instituição filantrópica privada, pertencente à diocese de Quixadá, lançou projeto inédito de acompanhamento no pós-parto, em conformidade com a visão da atual gestão em promover um atendimento humanizado e acolhedor para os usuários do serviço, mesmo após alta hospitalar.
O projeto consiste no contato do HMJMJ via telefone ou WhatsApp com as mães que passaram por parto (cesárea ou normal) e que já receberam alta, para saber se o bebê está bem, amamentando ou se precisa de alguma informação, além de saber da avaliação quanto ao atendimento durante o período de internação na unidade. Esse projeto nasceu durante uma das diversas reuniões multiprofissionais que ocorrem no HMJMJ desde o início da atual gestão.
Com início em 18 de julho e, portanto, com menos de um mês em execução, os resultados estão sendo surpreendentes com mais de 97% de avaliações de excelência no atendimento prestado, além, é claro, da proximidade que o hospital está tendo de seus pacientes, independente se estão internados ou não.
Segundo Lyandra Radija da Silva Torres, responsável pelo contato com as mães, “entrar em contato com as mães está sendo muito gratificante. Recebo com muita satisfação os feedbacks, sejam ele positivos ou negativos, principalmente os negativos, pois é onde vamos saber como melhorar. Uma experiência incrível é ouvir cada relato, cada agradecimento e também cada crítica construtiva. Fico honrada em fazer parte desse projeto tão grandioso e tão importante, pois o nosso objetivo maior é o cuidado com o outro e o atendimento humanizado”.
Além de Lyandra, a Assistente Social Keila Sampaio Pinheiro, responsável pelo acompanhamento do projeto, diz que “a iniciativa abre espaço para as puérperas, protagonistas desse processo, expressarem os seus sentimentos e percepções num momento de acolhida que ainda não havia sido proposto no hospital, pois, até então, a dinâmica de atenção aplicada às mães e aos bebês era, sobretudo, presencial. Ademais, possibilita o fortalecimento dos vínculos entre a instituição e as pacientes, ao mesmo tempo em que nos permite fomentar iniciativas já proposta pela Política Nacional de Humanização. Dessa forma, participar da implementação desse projeto tem sido algo engrandecedor, porquanto tem agregado conhecimentos, valores e a perspectiva de modernização na minha prática profissional e nas ações desenvolvidas pelo instituição.”
Segundo o diretor-geral, Dr. Kaléu Mormino Otoni, “com organização e medidas simples podemos atender muito melhor nossos pacientes. Os relatos feitos pelas pacientes são de grande valor para nós, somente com a opinião do usuário é que podemos identificar de maneira mais rápida nossas fragilidades e corrigi-las. Sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente mas com o grupo qualificado que temos e em união conseguiremos fazer o HMJMJ cada vez melhor e dar à população de Quixadá e de toda Região de Saúde do Sertão Central um atendimento de excelência”.
