Nesta semana, ao apresentar seu relatório de cem dias de governo à Câmara Municipal de Quixadá, o prefeito Ilário Marques mandou um recado claro e conciso aos fornecedores com quem o ex-prefeito João Hudson manteve relações supostamente indevidas. Para Ilário, Hudson fez dívidas que eram claramente proibidas pela legislação fiscal.
Após detalhar os pagamentos já feitos e a recuperação do controle das contas da prefeitura, que haviam sido bloqueadas pela Justiça na gestão anterior, Marques disse: “Débito financeiro assumido com fornecedores e que não cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal, a gestão não vai pagar a não ser por determinação judicial de última instância.”
Ou seja: quem tem dinheiro a receber da gestão de João Hudson referente aos períodos em que esta não podia ter feito dívidas, vai ter que recorrer à Justiça para receber os valores. E vai ter que recorrer até a última instância. Sabendo, aliás, que o atual prefeito está correto, já que não é obrigado a usar o dinheiro dos contribuintes para bancar despesas irresponsáveis e criminosas indevidamente feitas pela gestão do ex-prefeito, é quase certo que tais dívidas jamais venham a ser pagas pela prefeitura.
João Hudson, talvez sem nem mesmo entender o que estava fazendo, acabou deixando meio mundo de gente no prejuízo.
MATÉRIA RELACIONADA:
Sobre o discurso de Ilário Marques na Câmara e o silêncio dos críticos
