No dia 16 de outubro, o DQ publicou matéria informando que o prefeito interino de Quixadá, João Paulo de Menezes Furtado, por meio do Procurador Geral do Município, Dr. Wantuil de Castro Jr., havia solicitado à justiça que aumentasse as medidas coercitivas contra a empresa DFL Serviços de Limpeza Urbana e Meio Ambiente LTDA ME, de propriedade do acusador de Ilário Marques, Ernani Teles Castro Junior.
Na comunicação datada de 11 de outubro, endereçada ao Juiz de Direito da 1º Vara da Comarca de Quixadá, a gestão interina pediu que a multa por descumprimento da decisão judicial que obrigou Ernani Teles a voltar a cumprir o contrato celebrado com a gestão de Ilário Marques fosse aumentadas de R$ 500,00 por dia para R$ 5.000,00 por dia.
João Paulo também pediu ao juiz que fosse determinada ordem de prisão contra Ernani Teles por desobediência judicial.
Apesar do ‘climão’ gerado pelo pedido do executivo quixadaense à justiça, Ernani Teles voltou a Quixadá e levou da prefeitura pouco mais de R$ 50 mil. A informação foi ventilada na câmara pelo vereador Denis Dutra.
A disposição do chefe do executivo contrasta com seu super critério para pagar os garis, por exemplo. Estes ficaram dois meses com salários atrasados e só receberam depois de paralisarem as atividades e a população presenciar a cidade ser ‘soterrada’ pelo lixo.
O que muitos agora se perguntam é: Como é possível que o prefeito interino peça a prisão de um empresário por serviços não realizados e, depois, efetue pagamento a este mesmo empresário pelos serviços que o próprio prefeito denunciou como não tendo sido realizados? Que espécie de relacionamento há entre o prefeito interino e este empresário? Porque ele consegue tudo o que quer da gestão interina?