Alguns bandidos parecem ter tido um surto de coragem e ousadia – para não dizer loucura -, nos últimos dias em Quixadá.
No dia 04, quinta-feira, dois assaltantes em fuga pela CE-265 resolveram atirar contra uma equipe do BPRaio que os perseguia. Eles haviam acabado de tomar a motocicleta de um casal. Como não poderia deixar de acontecer, os militares revidaram apropriadamente. Resultado? Um dos criminosos foi baleado e morreu. O outro embrenhou-se na mata e fugiu. O casal teve a motocicleta recuperada.
Neste sábado, 06, outro caso de bandido atirando na Polícia. Uma equipe do BPRaio deu uma ordem de parada a dois elementos que trafegavam numa motocicleta pela Avenida Jesus, Maria e José, no Bairro Jardim dos Monólitos. Os dois não obedeceram e ainda caíram na besteira de atirar contra os policiais. Resultado? Na troca de tiros que se seguiu, um dos bandidos foi baleado e morreu. O outro conseguiu fugir e está sendo procurado.
A população, claro, aplaude os policiais. A morte destas pessoas certamente traz sofrimento para familiares inocentes, e isto é lamentável. Mas quem, em sã consciência, preferiria chorar a morte dos agentes de segurança que trabalham num ambiente de altíssima tensão para manter a ordem e a paz social de que tanto precisamos?
Outra lição importante destes episódios é que devemos dar valor ao trabalho da polícia na medida em que ele representa a ação legal. É fácil falar mal e criticar o trabalho da PM. Mas quantos dos críticos teriam sangue no olho para trabalhar numa profissão que lida todos os dias com todo tipo de gente ruim e perigosa? Quantos deles teriam coragem de trabalhar numa profissão que os expusesse diariamente ao limite entre a vida e a morte? Não é por menos que os PM’s são constantemente descritos como “guerreiros”. Eles são mesmo.
E tem mais: quando o policial não é corrupto e nem excede os limites que lhe são impostos por lei, quando não abusa da sua autoridade, exercendo sua atividade com dignidade, honra e perícia, pode-se dizer que ele tem, além de tudo, um dom de Deus.
Por fim, resta reconhecer a última lição ensinada nos últimos três dias: em Quixadá, atirou contra a Polícia? Vai morrer! “Se você não quer ter medo da autoridade, faça o bem, e ela o elogiará. A autoridade é o instrumento de Deus para o seu bem. Mas, se você pratica o mal, tema, pois não é à toa que a autoridade usa a espada: quando castiga, ela está a serviço de Deus para manifestar a sua ira contra o malfeitor.” (Romanos 13: 3,4)
