Na noite desta quinta-feira (22), o Bispo Dom Ângelo Pignoli anunciou, em coletiva de imprensa, a migração do Colégio Valdemar de Alcântara do prédio histórico, localizado na Rua Francisco Enéias de Lima, no Centro da cidade, para as dependências do campus do Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica). É a maior mudança na instituição desde 1954, quando foi fundada pelo Padre Luís Braga Rocha.
Para Dom Ângelo, a mudança representa uma conquista e avanço, dado o espaço mais adequado, em sua visão, à finalidade do CVA.
“Não é um capricho simplesmente do Bispo, mas também uma orientação da Igreja de modo geral. E como os tempos mudaram, então também nós temos a obrigação de nos atualizarmos e colocarmos as condições adequadas para que se preste serviço da melhor forma possível”, afirmou o líder da Igreja Católica em Quixadá.
Dom Ângelo explicou, inclusive, que a reorientação da governança da Diocese e de suas instituições segue recomendação do então Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baltisseri, que em 2010, num contexto de crise, visitou Quixadá. Ele também negou boatos de que o CVA estaria em crise ou que estaria falido.
“A construção está superada para a finalidade para a qual foi feita”, disse sobre o prédio histórico que acomodava o CVA. “As mudanças são para o bem de toda a Quixadá, de toda a diocese e de toda a redondeza”, garantiu.
O Bispo também lembrou que o antigo casarão passou, recentemente, por episódios de desabamento que poderiam ter causado sérios danos à vida de outras pessoas. “Nós não damos conta, pela Diocese, de sustentar e manter de pé todas as estruturas que nós temos. Então nós trouxemos para cá”, explicou, referindo-se à mudança de endereço do CVA.
Outra particularidade é que o nome da instituição, que originalmente era Ginásio Valdemar Alcântara (1954) e, depois, mudou para Colégio Valdemar Alcântara (2005), agora passará a se chamar Colégio Diocesano Valdemar Alcântara – ou CDVA – reforçando sua relação com a Diocese de Quixadá.
Sobre o prédio antigo do CVA, Dom Ângelo garantiu, em nota oficial, que “nunca se cogitou venda, demolição ou qualquer outra forma de alienação do referido imóvel.”
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