Boa notícia! UPA de Quixadá está há uma semana sem pacientes com covid-19

UPA de Quixadá está há uma semana sem pacientes com covid-19.

A notícia é boa! A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 Horas) de Quixadá, no Sertão Central, está há uma semana sem pacientes com diagnóstico de Covid-19. A unidade, que já esteve em meses anteriores com todos os seus leitos ocupados com pessoas infectadas pelo coronavírus, começa a perceber o efeito da diminuição da incidência do vírus e, consequentemente, da diminuição da procura por atendimento médico.

De acord0 com relatório divulgado pelo médico Thiago Carvalho, que é diretor clínico da UPA, nesta segunda-feira, 28, haviam quatro paciente internados na UPA, mas por outras causas diferentes da covid. Segundo informou, o Hospital Eudásio Barroso está com 19 pacientes internados, o que representa 57% da capacidade. No anexo da Maternidade Jesus Maria e José há quatro pacientes internados na ala de UTI e oito na ala de enfermaria, o que representa 40% da capacidade.

Apesar da evidente diminuição das internações em comparação com outros períodos, o vírus continua representando uma ameaça à saúde e à vida. Por causa de complicações, duas pessoas tiveram que ser transferidas de Quixadá para outras unidades de referência do Estado nas últimas 24 horas. O número total de óbitos é de 187, a maior parte registrada em 2021.

Vacinas

Está contribuindo para a diminuição de casos mais graves as aplicações de vacinas, especialmente de grupos de risco. Até ontem, Quixadá já havia aplicado mais de 30 mil doses das vacinas contra a doença. 91,2% dos idosos acima de 75 anos já foram imunizados com a segunda dose. Na faixa de 70 a 74 anos, 90,9% também receberam a segunda dose. Entre aqueles de 65 a 69 anos, 86,3% foram imunizados com a segunda aplicação. De 60 a 64, apenas 1,5% receberam a segunda dose.

Vacinação em Quixadá.

Ontem (28) o município começou a vacinar pessoas a partir de 47 anos. A autorização para vacinar pessoas nesta faixa etária é da Secretaria de Saúde do Ceará e do Ministério da Saúde.

Aquisição lenta de vacinas limita o SUS

A capacidade do SUS para vacinar está intacta e permanece muito eficiente, sendo prejudicada apenas pela aquisição lenta das vacinas feita pelo Governo Federal, que demorou para começar a comprar os imunizantes.

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Uma CPI no Senado Federal investiga denúncias de um esquema bilionário na compra de vacinas. O esquema criminoso teria atrasado propositalmente a compra de doses de farmacêuticas que não utilizam atravessadores, tais como a Pfizer, a AstraZeneca e a CoronaVac.


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