Boa Notícia: Quixadá tem o menor número de infectados por coronavírus desde 15 de maio

Paciente já recuperada, durante internação na Unidade Covid de Quixadá, conversa com o médico Omã Murab. (Foto: Documentário “Histórias de Cuidados”/Reprodução)

Quixadá, no Sertão Central, vive um momento bem diferente de outros municípios pólo cearenses no combate ao coronavírus. Enquanto cidades como Iguatu, Juazeiro, Crato, Barbalha e Brejo Santo continuam em isolamento rígido, com determinação para fechamento completo do comércio, aqui se está avançando para a fase 3 do plano de retomada econômica do estado.

Nesta segunda-feira (27), Quixadá registrou o menor número, desde 15 de maio, de infectados e pessoas suspeitas. Naquela data, início do pico da doença, eram 91 pacientes em monitoramento pelas equipes de saúde. Em 22 de junho esse número chegou ao patamar assustador de 549 pessoas em observação simultânea. Hoje, porém, a quantidade caiu para 121. São 106 se recuperando em casa e 15 internados.

Os números mostram que o município conseguiu, com suas medidas, impôr limites importantes à primeira onda de infecções, permitindo uma retomada mais rápida de várias atividades em relação a outros municípios com características semelhantes.

Enfermeiras de Quixadá saindo para coletar exames e acompanhar pacientes em sua recuperação em casa. (Foto: Documentário “Histórias de Cuidados”/Reprodução)

Já são, até hoje, 2.674 pacientes recuperados da covid-19. Boa parte deles recebeu atendimento na Unidade Covid exclusiva do município, com seus 20 leitos e 10 respiradores. O amplo processo de testagem descartou mais de 3.300 suspeitas e permitiu a identificação de áreas sensíveis de irradiação das infecções, dando condições para seu bloqueio. 64 pessoas não resistiram ao ataque do vírus e morreram.

Paciente já recuperada em Quixadá recebendo a visita de enfermeira para acompanhamento do seu quadro clínico. (Foto: Documentário “Histórias de Cuidados”/Reprodução)

Vale ressaltar que, apesar dos números que indicam diminuição das infecções, a pandemia continua. Sem vacina, novas ondas podem acontecer caso a população descuide nas medidas de proteção, como uso de máscara, lavagem das mãos, evitar aglomerações e uso do álcool em gel. Importante, igualmente, que as pessoas não se rendam ao discurso negacionista que se mantém enrustido em certos grupos politicamente motivados.


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