A agência da Caixa Econômica Federal em Quixadá atende o público não apenas deste município, mas também de Ibaretama, Choró e Banabuiú. Este é um dos motivos pelos quais o pagamento do auxílio emergencial, em virtude da quarentena, tem gerado aglomerações e filas gigantescas. Como mostra a foto acima, populares até mesmo dormem em redes nas calçadas para tentar ser atendido mais rápido no dia seguinte.
Preocupada com o risco de contágio acelerado do novo coronavírus, a prefeitura quixadaense expediu decretos para que as agências se adaptem à realidade de crise sanitária. Mas em dias de pagamento do auxílio emergencial, o que tem sido visto são filas que se estendem por vários quarteirões ao redor do prédio da Caixa.
Em nível nacional, a Caixa informou que apenas 1 de cada 5 pessoas que pegaram filas em agências por todo o país nos últimos dias, realmente precisava estar ali. Os demais são pessoas que não fazem parte do público alvo do atendimento presencial, ou seja, aqueles clientes em busca de serviços essenciais (como saque do seguro desemprego e Bolsa Família sem cartão, desbloqueio de senhas etc) e o público beneficiário do saque em espécie escalonado por data de nascimento.
Triagem de CPF’s
Nesta semana, uma comissão especial formada por secretários municipais e coordenadores do Bolsa Família em Quixadá se reuniu com representantes da Caixa Econômica para apresentar sugestões e mais ajuda para minorar o problema das filas.
Uma das medidas que ficaram acertadas é que haverá, no final de cada expediente, uma triagem de CPF’s para o atendimento no dia seguinte, evitando que pessoas que não estejam na relação se dirijam a agência. A medida também visa impedir a venda de senhas e a permanência em fila de espera daqueles que já receberam atendimento.
A prefeitura também vai disponibilizar servidores e um ponto de internet externo para ajudar a agência a realizar a triagem de CPF’s. Eles também vão atuar fornecendo orientações aos que estiverem no aguardo para atendimento.
