Taxa de ocupação de leitos cai em todos os hospitais de referência no tratamento da covid-19 no Ceará

Taxa de ocupação de leitos cai em todos os hospitais de referência no tratamento da covid-19 no Ceará.

A notícia é muito boa. Está caindo a taxa de ocupação de leitos de enfermaria e UTI’s nos hospitais de referência no trato da covid-19 no Ceará. A informação é da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), através do portal IntegraSUS.

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF), por exemplo, estava com uma taxa de ocupação de 99,9% em janeiro. Na última atualização da Sesa, no início de maio, esse percentual havia despencado para 63,8%.

No Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, também houve queda na taxa de ocupação de leitos. Em janeiro, a ocupação era de 71,4%. Segundo o IntegraSUS, no início de maio o número havia caído para 52,7%.

Mesmo no Hospital São José, em Fortaleza, que teve um pequeno aumento na taxa de ocupação entre março e abril, o percentual atual informado, de 61,7%, é menor do que aquele de janeiro, de 72,9%.

O Governo do Ceará explicou que, por causa da demanda gerada pela pandemia de coronavírus, mais de dois mil leitos foram criados em Fortaleza e no interior do Estado. Deste total, 481 são leitos de UTI e 1.521, de enfermaria. Antes da pandemia, o Ceará contava com 730 leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Estranheza

Na quarta-feira, 27 de maio, o Diário de Quixadá solicitou ao Hospital Regional do Sertão Central informações sobre o número de leitos de UTI e de enfermaria disponíveis e quantos estavam ocupados. O hospital se recusou a entregar estes dados e apontou apenas aqueles que estão disponíveis no IntegraSUS.

O integraSUS, porém, não especifica a quantidade de leitos disponíveis em cada hospital de referência, tratando apenas de percentuais. Por causa dessa falta de transparência, ainda não é possível dizer quantos leitos, efetivamente, estão ocupados no HRSC.

Causa estranheza a recusa em oferecer essa informação, especialmente em vista da decisão do Governo do Estado pela reabertura gradual da economia a partir de 1º de junho. Se os números são, de fato, positivos, como faz crer o IntegraSUS, por qual razão preferem não divulgar a quantidade específica de leitos existentes e ocupados?


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