Dez chefes de uma facção criminosa suspeita de comandar os ataques que ocorrem no estado desde a última sexta-feira (20) vão ser transferidos, nos próximos dias, do Ceará para penitenciárias federais do pais. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado do Ceará nesta quarta-feira (25), mas a data das transferências e os locais para onde os detentos serão levados ainda não foram divulgados pelo governo.
Ao todo, o estado já contabiliza 68 ataques em Fortaleza, Região Metropolitana e interior. As ações tiveram início no dia 20 de setembro. Segundo o secretário da Segurança do Ceará, André Costa, a onda de violência é uma reação de detentos que querem a volta de “regalias” nos presídios do estado. Até o momento, a polícia capturou 63 pessoas suspeitas de envolvimento nos atos.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) já havia disponibilizado, na terça-feira (24), vagas no Sistema Penitenciário Federal para esses internos que devem ser transferidos, apontados como chefes da facção. A Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará (SAP) afirmou que 257 presos já haviam sido transferidos como “forma preventiva e tática”.
Onda de ataques
Nesta quarta-feira (25), pelo menos doze ações criminosas foram registradas, tendo como alvos ônibus e caminhões.
Ao todos, os ataques foram registrados em Fortaleza, Quixadá, Quixeramobim, Maracanaú, Paracuru, Caucaia, Ibaretama, Pacatuba, Canindé, Jucás, Várzea Alegre, Juazeiro do Norte, Maranguape, Eusébio, Tauá e Choró.
Conteúdo: G1/CE