Marisa Letícia tinha R$ 26 mil em investimentos e não R$ 256 milhões

Os advogados do inventário de Marisa Letícia Lula da Silva explicaram, nesta quarta-feira (15), sobre aplicações da ex-primeira dama. O pedido foi feito pelo juiz da 1ª Vara a Família e das Sucessões de São Bernardo do Campo (SP), Carlos Henrique André Lisboa, que queria esclarecimento sobre o valor de investimentos em certificados de depósito bancários (CDBs) da esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morta em 2017.

Especulou-se que Marisa Letícia teria aplicações de R$ 256 milhões no banco – e diversos integrantes do governo atual, como Regina Duarte e os filhos do presidente Jair Bolsonaro haviam espalhado a informação. Porém, o valor dos CDBs era de R$ 26 mil.

“Não existe qualquer tipo de relação entre os documentos constantes às fls. 394/427 e 428/468 (escrituras de emissão de debêntures) com os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de titularidade da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva, tampouco existe relação entre tais CDBs e o valor nominal de R$ 100”, escreveram os advogados da ex-primeira dama.

Segundo a revista Época, o juiz teria confundido o valor de cada certificado com o valor de debêntures de outra natureza – e, por isso, a confusão.

O valor real é 10.000 vezes inferior ao divulgado pelos parlamentares Carlos e Eduardo Bolsonaro e pela secretária de Cultura Regina Duarte, que divulgaram a fake news da estimativa equivocada nas suas redes sociais para caluniar uma pessoa falecida com fins políticos.


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