O arrocho contra a os trabalhadores, promovido pelo governo de Jair Bolsonaro, deve atacar mais um setor. Após as reformas trabalhista e da Previdência, o ministro da Economia Paulo Guedes e sua equipe preparam mais uma medida que vai afetar a população, especialmente os servidores públicos.
Entre as medidas que deverão ser encaminhadas pelo governo estão a redução dos salários de entrada e a reestruturação da progressão para que o servidor só chegue ao teto no fim da carreira, de acordo com informações dos jornalistas Antonio Temóteo e Ricardo Marchesan.
O governo quer estabelecer novas regras para contratação de servidores, definir salários iniciais mais próximos aos do setor privado, endurecer as regras para promoções, flexibilizar o processo de demissão e reduzir o número de carreiras.
O projeto deve ser anunciado ainda esta semana e para entrar em vigor terá de passar pela Câmara e pelo Senado Federal.
Categorias
No que se refere à estabilidade dos servidores, a proposta do governo é, depois de dois anos, os funcionários aprovados em concurso seriam divididos em três categorias: sem estabilidade (podendo ser demitidos sem justa causa), com estabilidade (para carreiras específicas, sujeitas a pressões, como auditores) e por tempo determinado (em que não é possível seguir carreira e há um limite máximo de tempo no cargo).