Em um episódio que gerou preocupação em todo o território nacional, um amplo apagão elétrico tomou conta do Brasil devido ao desligamento da Linha de Transmissão Quixadá-Fortaleza II. Segundo informações divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o incidente foi desencadeado por uma atuação inadequada das proteções da linha de 500 kV no local.
A magnitude do impacto observado no Sistema Interligado Nacional (SIN) levanta questionamentos sobre a verdadeira natureza do desligamento isolado. Detalhes sobre esse aspecto estão sob investigação, conforme esclarecido em um relatório preliminar. As equipes técnicas do ONS estão atualmente empenhadas em realizar uma análise minuciosa do ocorrido, buscando identificar todos os fatores envolvidos.
Autoridades ligadas ao setor energético, incluindo representantes do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), têm agendada uma reunião crucial para o dia 25 de agosto. Nesse encontro, serão abordadas em detalhes as causas que levaram à perturbação elétrica de grande proporção e suas consequências associadas.
O resultado dessa avaliação meticulosa será consolidado em um Relatório de Análise da Perturbação (RAP), cuja elaboração demanda um prazo estimado de 30 dias. A sequência de eventos que se desenrolou após o reestabelecimento da Linha de Transmissão Quixadá-Fortaleza provocou um declínio abrupto na tensão elétrica, seguido pelo acionamento das proteções sistêmicas implantadas no SIN. Essa sequência de ocorrências culminou no apagão que afetou todo o país.
