Quixadá: Estes traficantes não contavam que a população fosse fazer isto, e se deram mal

Policiais do BPRaio.

Antes de explicar o que aconteceu, uma breve contextualização.

Ontem, quinta-feira, 06, o Delegado de Polícia Civil de Quixadá, Dr. Marcus Damasceno, publicou em seu perfil no Facebook uma história para incentivar a população a denunciar ilícitos. Há, no relato do policial, o seguinte incentivo:

“… quando a população acoberta o crime, quando passa a não denunciar os criminosos e a ser conivente com a prática de ilícitos, quando começa a se afeiçoar com os bandidos, não há outro resultado que não o aumento da criminalidade.

“Se é certo que é dever da polícia a prevenção e a repressão da criminalidade, também é certo que a segurança pública também é responsabilidade de toda a sociedade, pois um depende de outro.

“Se todo aquele que conhece algum bandido denunciasse à polícia, tenho certeza que os índices de criminalidade seriam outros.”

O que aconteceu com traficantes na tarde do mesmo dia em que esta história foi publicada ilustra o seu valor.

De acordo com o 9º Batalhão de Polícia Militar, dois indivíduos estavam vendendo drogas na Rua da Lavanderia, no Bairro Campo Novo. A boca de fumo funcionava a contento e tudo seguia a rotina normal prevista pelos criminosos. Mas eles não contavam que a população fizesse o que fez: UMA DENÚNCIA.

Inconformados com o uso daquela rua como boca de fumo, populares denunciaram aos policiais do BPRaio a sua existência. Não deu outra: duas equipes cercaram o local e conseguiram abordar um jovem de 19 anos e outro de 22, com os quais foi apreendido o seguinte material: 28 pedras de crack, 06 papelotes de maconha, 02 pinos de cocaína, a quantia de R$ 213,65, 04 aparelhos de celular de marcas diferentes e 02 carregadores para celular.

Os dois, juntamente com o material, foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, onde foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico.

Graças à denúncia, a boca de fumo naquela rua foi desmantelada.

Voltando à história contada pelo Dr.Marcus Damasceno, uma parte dela dizia o que acontecia quando os criminosos mudavam o local de atuação.

“Não era a polícia quem combatia o crime, mas os moradores. Poderia até se mudar um traficante, mas no outro dia já começavam as denúncias.”

Leia a seguir a íntegra da publicação do delegado.


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