Terminal de cargas da Transnordestina é próxima disputa entre Quixadá e Quixeramobim

Quixadá e Quixeramobim estão prestes a disputar novamente um investimento de grande porte, que pode alterar significativamente a estrutura econômica das duas cidades. Trata-se da construção do terminal de carga e descarga da Transnordestina para o Sertão Central. A obra vai gerar milhares de empregos diretos e indiretos e pode, depois de completada, impulsionar a economia de toda a Região.

“A boa notícia é que, mesmo antes de chegar no Porto do Pecém, a partir de 2025, vamos começar o transporte de cargas de São Miguel do Fidalgo e trazer soja, milho e outras cargas que vão surgir e trazer para essa região do Sertão Central, nessa bacia leiteira que existe na região de Quixeramobim, Quixadá e Piquet Carneiro, onde tem muito consumo de grãos”, disse Tufi Daher Filho, diretor-presidente da Transnordestina Logística S.A. (TLSA) — empresa responsável pela ferrovia, em entrevista recente ao jornal Diário do Nordeste.

Ele ainda deixou claro que a escolha do local para sediar o terminal de cargas está em processo de definição. Os dois municípios mais cotados são Quixadá e Quixeramobim, pela centralidade geográfica e estrutura econômica.

“Já contratamos o projeto executivo para por um terminal de carregamento [em São Miguel do Fidalgo], e teremos um terminal de descarga na região [do Sertão Central], que está sendo definido qual é o melhor ponto, para que possa abastecer toda a região do Sertão Central de grãos”, disse Daher.

Daher também explicou que a licitação do trecho 6 (Quixeramobim — Quixadá) está “em processo final” junto às empresas interessadas.

“A expectativa é de, neste ano, a gente contratar tudo. É o nosso planejamento, é isso que o acionista espera para pormos um fim nessa construção e passarmos a tratar só de negócios, de trazer indústrias, empresas, geração de emprego e produção para essa região”, completa.

No passado, Quixeramobim ganhou de Quixadá a disputa para sediar o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), algo que ficou marcado na memória coletiva e que, até hoje, alimenta narrativas para todos os lados políticos.

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