Nem o Governo do Estado e nem a Prefeitura Municipal de Quixadá inauguraram o Sistema de Videomonitoramento que já está em funcionamento na cidade. Mas de acordo com o Coronel Vidal, subcomandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, o equipamento que faz uso de tecnologia de ponta já dá bons resultados no combate à criminalidade.
Em entrevista ao repórter Alexandre Silva, do programa Bom Dia Quixadá, na Rádio Meio Norte FM, Coronel Vidal explicou que os índices de ações criminosas, principalmente contra o comércio em Quixadá, já diminuíram significativamente.
“Muitas ações já foram desencadeadas com ajuda do videomonitoramento, principalmente nessa área de pequenos furtos e o tráfico de drogas“, diz o militar. E acrescenta: “O centro da cidade hoje é completamente monitorado. É um trabalho de sigilo. É a menina dos olhos do governo.”
Coronel Vidal explica que no Quartel do 9º BPM há uma sala reservada onde policiais bem treinados para a função monitoram as ruas com ajuda do sistema de vigilância, atentos a qualquer movimento suspeito. Algumas das ações que são feitas com base nessas observações chegam até a serem gravadas.
Veículos suspeitos tem sua placa jogada num banco de dados que verifica a situação de regularidade. Onde quer que ele seja visto em qualquer cidade em que o videomonitoramento esteja implantado, é imediatamente detectado e monitorado. O estado de alerta é constante.
Motoqueiros e pessoas que circulam em frente a comércios repetidamente, apenas para observar, e se comportam de maneira suspeita, são acompanhadas de perto pelo olho perito dos PM’s atrás das câmeras. Em situações de necessidade, uma viatura é deslocada imediatamente para verificar a situação.
As câmeras do sistema, além de tudo isto, conseguem registrar possíveis acidentes de trânsito, tentativas de invasão a residências e estabelecimentos comerciais, fuga de bandidos após assaltos e outras ações delituosas, facilitando as atividades de reação das forças de segurança e, efetivamente, inibindo o crime. As gravações possuem peso de prova em eventuais ações na Justiça contra criminosos.
