O prefeito interino de Quixadá, João Paulo de Menezes Furtado, assinou um acordo com o empresário Ernani Teles Castro Junior, proprietário da empresa DFL Serviços de Limpeza Urbana e Meio Ambiente LTDA ME, autor das denúncias contra Ilário Marques, e se comprometeu a pagar R$ 180 mil para que o serviço de transbordo do lixo produzido na cidade fosse retomado. O contrato da DFL com a prefeitura quixadaense prevê que a empresa levaria regularmente o lixo para o seu aterro sanitário, localizado no município de Senador Pompeu.
A atividade de transbordo, porém, parece não acontecer ainda conforme os termos do contrato original, e os caminhões que recolhem lixo das ruas, de propriedade da empresa RPC Locações e Construções Eireli-EPP, estão encontrando dificuldades para descarregar.
Nesta terça-feira (02), sete caminhões ficaram sem descarregar porque as plataformas para transbordo estavam lotadas de lixo não transbordado. Na manhã desta quarta-feira (03), três deles conseguiram descarregar e quatro continuam carregados e parados. Esta realidade já afeta a qualidade dos serviços de coleta nas ruas da cidade, algumas das quais acumula muita sujeira.
Com os caminhões sem poder descarregar, as rotas de coleta estão atrasando. Hoje, por exemplo, bairros como Centro, Carrascal I, Carrascal II, parte do Campo Novo e Renascer estão sem o serviço essencial de coleta. No bairro Campo Velho a coleta foi feita durante uma hora no período da manhã, mas a que acontece na parte da tarde está comprometida.
Distritos como Juá, São Bernardo e Califórnia também vão ficar sem coleta nesta quarta-feira.
Os caminhões não podem descarregar no terreno do antigo lixão, pois há uma ordem judicial proibindo tal prática.
No vídeo a seguir, que mostra os caminhões parados carregados de lixo, a voz do narrador foi modificada para preservar sua identidade. Assista.
