Servidores públicos informam ao DQ que o prefeito interino de Quixadá, João Paulo de Menezes Furtado, estaria desorientado, sem saber exatamente como proceder para conseguir manter os serviços básicos funcionando no município.
A avaliação – feita nos bastidores até por aliados fingidos -, é de que falta ao chefe temporário do executivo habilidade política e administrativa para a tarefa de governar.
Com o lixo caindo ‘pelas beiradas das ruas’ em todos os bairros da cidade, nem com ajuda das mídias do seu aliado, Ricardo Silveira, dá para esconder o desmantelo administrativo. Todo mês é uma paralisação por ausência de capacidade de honrar pagamentos com os trabalhadores.
Na hora do sufoco, quem estaria resolvendo tudo seriam os secretários. Do jeito que der pra fazer. É a gestão do “se vira nos 30”.
Para piorar a situação do gestor, a população começa a entoar – ainda baixinho -, um coro de “volta Ilário”. É tudo o que João Paulo e seus novos aliados não querem que aconteça.
O “volta Ilário”, porém, é compreensível. Antes dele sair, embora estivesse mergulhada no cenário de crise financeira como todos os municípios do Estado, a prefeitura garantia a limpeza mínima da cidade, pagamentos do funcionalismo efetivo e terceirizado em dia e, dentro dos limites das suas forças financeiras, projetos estavam em andamento. Havia uma linha gerencial que, agora, inexiste.
