O prefeito de Quixadá, Ilário Marques, aderiu à greve geral marcada para amanhã, 28, contra as reformas trabalhista e previdenciária, propostas pelo governo Temer. “Essa é uma convocação geral, uma convocação de todos os que tem compromisso com os direitos dos trabalhadores”, disse o gestor.
Ilário deixou claro que os servidores públicos municipais podem se sentir livres para aderirem ao movimento de paralisação. Classificou as investidas do governo do PMDB como “desmandos neoliberais e contra os trabalhadores”.
Mais cedo, o Diário de Quixadá defendeu que o gestor quixadaense fizesse um gesto simbólico de apoio à paralisação, decretando ponto facultativo. A medida não será adotada, mas os servidores que aderirem à greve não terão ponto cortado.
Assista a declaração do chefe do executivo quixadaense:
Por outro lado, Ricardo Silveira, principal opositor político de Marques no município, não apoia a greve. No grupo “Política Cearense”, do aplicativo WhatsApp, ele aplaudiu a decisão do Sindicato dos Médicos do Ceará de não aderir ao movimento de paralisação.
ESCOLAS PARTICULARES ADEREM À GREVE
Escolas privadas tradicionais, tais como o Colégio Sagrado Coração de Jesus, Colégio Valdemar Alcântara e Escola Mickey, aderiram ao ato de protesto contra as medidas do governo federal em relação à terceirização e a reforma previdenciária e, concordemente, não abrirão suas portas no dia 28.
Em nota, as três instituições afirmaram que as propostas de Temer “vão contra as garantias trabalhistas conquistadas pelo povo e referendadas pela Constituição Federal de 1988 e pela Consolidação das Leis Trabalhistas”. Fala, também, acerca da “iminente perda dos direitos adquiridos”.
Confira a nota das escolas: