População reclama da falta de médicos no CAPS, no Posto de Saúde do Centro e de paralisação nas fisioterapias

 

População reclama da falta de médicos no CAPS, no Posto de Saúde do Centro e de paralisação nas fisioterapias.

A população quixadaense começa a ir às redes sociais para falar sobre a sensação de que a saúde pública, já frágil há muitos anos, está piorando rapidamente.

As reclamações giram em torno da falta de médicos no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e, consequentemente, da paralisação na assistência à saúde de pessoas que não podem ficar sem remédios e acompanhamento, algumas vezes, semanal.

Cidadãos reclamam também da falta de médicos no Posto de Saúde do Centro da cidade.

As mães sentem falta, inclusive, das vacinadoras do município. Grupo demitido pelo atual prefeito no início de janeiro está fazendo falta na hora de agilizar a vacinação dos pequenos.

Uma cidadã de iniciais N.R. contatou o DQ para falar sobre o sofriemento que tem passado com sua mãe idosa por causa da paralisação de novos atendimentos em fisioterapia. Após exames pagos na rede particular, foram constatadas na idosa três hérnias de disco, o chamado “bico de papagaio”, osteoporose e duas fraturas nas vértebras. “Foram passadas 30 sessões de fisioterapia, marcadas desde janeiro. Toda semana vou lá e me dizem que estão aguardando o prefeito pra saber como vai ser”, ela diz.

“Só estão fazendo de quem já estava em tratamento. Ficam de me ligar e nada. Minha mãe corre risco de ficar sem andar por causa de tantas dores. Cadê as fisioterapias de Quixadá?”, lamenta.

Outra pessoa de iniciais K.L. também reclama da não renovação de um convênio entre a prefeitura e a Clínica Santa Terezinha, segundo ela afirma, para consultas com neurologista. “Tem muitas mães que estavam levando seus filhos para consulta com esse médico. Ninguém tem condições de tá pagando particular”, diz.


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