O empresário Amílcar Silveira, irmão mais velho e principal orientador das campanhas do médico Ricardo Silveira, e também o homem que seria a voz mais influente em uma hipotética gestão do médico, votou nesta quarta-feira, 15, uma enquete sobre a provável demissão de Henrique Mandetta do Ministério da Saúde.
A enquete perguntava se seria correta a substituição de Mandetta por outro nome para ocupar o ministério mais importante durante a pandemia da covid-19.
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Mandetta tem posição claramente contrária à do presidente Bolsonaro. Enquanto o ministro defende a ciência, a análise matemática de cenários, a avaliação de infectologistas e valoriza as restrições sociais e quarentenas, feitas por governadores e prefeitos, Bolsonaro minimiza o vírus e qualifica a covid-19 de “gripezinha”. O presidente também defende o fim das medidas de isolamento social e é visto rotineiramente violando as orientações de Mandetta.
Defensor de Bolsonaro e seu governo, Amílcar Silveira votou que sim. Segundo ele, seria correta a substituição de Mandetta por outro nome. O principal pensador de uma eventual gestão do médico Ricardo Silveira parece contrário às posturas do atual Ministro da Saúde. Isso dá uma ideia de como estaria Quixadá se um governo aliado do bolsonarismo estivesse no comando do município.
Se com Ilário Marques, que tem incentivado isolamento social e até baixou vários decretos de restrição de atividades, ainda existe preocupação com uma explosão de casos confirmados nas próximas semanas, uma gestão aliada ao pensamento do presidente transformaria a Terra dos Monólitos em verdadeiro criadouro de coronavírus.
Apoiaram também a saída de Mandetta, na enquete, o pré-candidato a vereador Kristian Páscoa, visto como provável secretário de administração de uma gestão sob Ricardo Silveira, e o empresário Eduardo Aragão, que pertence ao círculo íntimo da pré-campanha do médico quixadaense à prefeitura.
Enquanto bolsonaristas fazem torcida pela demissão do ministro da saúde, o Dr. Cabetto, Secretário de Saúde do Ceará, projeta para maio um cenário devastador para Fortaleza: 250 morte por dia.
