Um site em Quixadá, ligado a dirigentes políticos que apoiam o médico Ricardo Silveira (PMDB), derrotado nas eleições de 2016, lançou dúvidas sobre a conduta dos médicos Dr. Adriano e Dr. Fernando, enfermeiras e demais servidores que trabalham no Posto de Saúde do Bairro Combate.
A UBS Combate conta com duas equipes do Programa Estratégia Saúde da Família, composta pelos seguintes profissionais: Fátima e Jaqueline (Técnicas de enfermagem); Roseneuma (Auxiliar de farmácia); Eliane (Vacinadora); Itala e Cristina (Enfermeiras); Raquel (Dentista); Maria das Graças (Recepcionista); Francisco Nonato (Porteiro); Adriano e Fernando (Médicos).
Numa reportagem de menos de um minuto, que apresentou apenas a palavra de um repórter e nenhum testemunho de servidores da Unidade de Saúde e nem mesmo de populares, o site denunciou que os servidores supostamente não estavam atendendo a população no turno da manhã desta quarta-feira, 24. Em seguida, mostrou imagens de um ato político naquele horário em apoio ao ex-presidente Lula, que estava acontecendo pelas ruas da cidade. Lançaram, então, a suspeita de que os servidores, em vez de estarem trabalhando, poderiam estar na manifestação política.
A prefeitura emitiu nota informando que a “Unidade Básica de Saúde, que fica situado no bairro Combate, funcionou, assim como em todos os dias, normalmente, e mesmo sendo um direito garantido por lei a paralisação de servidores para a livre participação em manifestações, este não foi o caso. Os profissionais em plantão na saúde estavam todos exercendo suas funções normalmente, ao contrário do que informou um blog local, em vídeo tendencioso e sem nenhuma preocupação com a verdade.”
O médico Dr. Fernando, segundo a nota, estava no posto e atendeu durante todo o dia. Já o médico Dr. Adriano estava em reunião com profissionais do Programa Mais Médicos, do qual é supervisor. Ainda conforme a nota, “as enfermeiras Ítala e Cristina se revezaram, uma pela manhã e outra à tarde, no acompanhamento do curso dos Agentes Comunitários de Saúde, que aconteceu na Faculdade de Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc).”
“Além de uma mentira clara e vil, a matéria desrespeita todos os dedicados e dedicadas profissionais de saúde, em uma tentativa de enganar a população em mais uma afronta à verdade”, afirma a prefeitura.
Não é a primeira vez que profissionais de saúde em Quixadá são atacados em sua atuação em prol da população. Médicos como o Dr. Ivan Filho, que atende na UPA, e o diretor do hospital Eudásio Barroso, Dr. Pontes Neto, também já foram alvos do mesmo site e lançados ao escrutínio de suspeitas infundadas.
