Cras remodela vivências dentro da periferia de Banabuiú

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Vale das Borboletas

Muito mais do que um equipamento da Secretaria de Assistência Social, mas sim um local que permite a socialização comunitária, a orientação à garantia de direitos e o acesso a servições e iniciativas que permitem uma recondução de vida. É assim que o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Vale das Borboletas, instalado no bairro Brasilia, passou a ser visto pelas mulheres da comunidade. As cerca de trinta domésticas e mães de família compõem um dos mais numerosos grupos mantidos por todos os equipamentos do Município.

De acordo com Eduardo Monteiro, coordenador do Cras Vale das Borboletas, atualmente mais de 30 mulheres compõem o grupo, que se destaca por desenvolver semanalmente atividades e ações que traduzem a dimensão e a importância do serviço. “Este grupo é um grande serviço que é o Grupo PAIF, que para alem da questão da sociabilidade, prevê o acompanhamento familiar das famílias. Ou seja, as famílias acompanhadas devem ter um plano de superação para a sua situação de vulnerabilidade. Em conjunto com técnico, essas famílias vão traçar estrategias para que ela supere a vulnerabilidade vivida”, explica.

Cras Vale das Borboletas, dentro do bairro Brasília, um dos territórios em maior situação de vulnerabilidade da cidade.

A mudança na vida das mulheres do bairro iniciou há cerca de um ano, quando a gestão resolveu inserir o Cras Vale das Borboletas, dentro do bairro Brasília, um dos territórios em maior situação de vulnerabilidade da cidade. Desde então, a frequência de mulheres que aderem aos grupos vem crescendo. Parte deste sucesso deve-se a um dos objetivos que busca o serviço, conforme explica a secretária de assistência social, Cleide Nobre.

“Quais são as principais reivindicações das mulheres enquanto ocupantes do bairro, para que a assistência possa saber e oferecer a elas o que elas precisam? É a partir disso que buscamos nos orientar para produzir os trabalhos que oferecemos lá. No grupo de mulheres buscamos desenvolver atividades como saúde da mulher, direitos, arranjos familiares, produção de oficinas para favorecer e fazer com que elas tenham uma fonte de renda, enfim, um grupo que é planejado em conjunto com as famílias”, destacou Cleide Nobre.

O equipamento segue como uma forma de amparo dos anseios da comunidade e atento às suas principais reivindicações, prova disso é que, conforme adianta Eduardo Monteiro, já há um planejamento em curso para que o equipamento possa abrir uma vez na semana para colocar em prática um grupo de dança para as mulheres do bairro.

Cleide Nobre enfatiza a importância do Cras próximo da população que mais precisa dele. “É uma ação bastante significativa, porque nós trouxemos um equipamento de política pública para a Brasília que não tem escola, não tem posto de saúde, ama tem o Cras, onde fornecemos os serviços de fortalecimento de vínculos para as crianças e idosos, e atendimento médico periodicamente, isso quer dizer que estamos inserindo a Brasília dentro dele”.


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