Com bens sequestrados pela justiça, presos na Operação Ostentação, da Polícia Civil de Quixadá, ficam pobres outra vez

Marcilio Jorge da Silva Cavalcante, conhecido como Voa Dois, e Marillianny Patrício Nobre, presos na Operação Ostentação, em Quixadá.

A Justiça decretou o sequestro dos bens do casal Marcilio Jorge da Silva Cavalcante, conhecido como Voa Dois,  e Marillianny Patrício Nobre. A venda dos bens poderá ser usada para compensar parte dos prejuízos das vítimas feitas pela quadrilha de estelionatários que a dupla comandava, segundo acusação da Polícia Civil.

Marcílio Voa Dois e sua companheira possuíam casa de luxo com piscina, sauna e ar condicionado nos banheiros, avaliada em cerca de meio milhão de reais. O imóvel, agora, está indisponível. É o mesmo caso de uma caminhonete Toyota SW4, um Hyundai HB20 e um Fiat Punto, duas motocicletas e de contas bancárias com aproximadamente R$ 300 mil de saldo. Jóias e outros objetos valiosos também estão sob poder da justiça.

O casal foi preso em Quixadá durante a Operação Ostentação, comandada pelo Delegado Marcus Damasceno, durante o mês de maio. Segundo as investigações, eles faturavam mais de um milhão por ano com o esquema criminoso.

Outro acusado de estelionato que teve bens sequestrados pela justiça após ser preso na mesma operação foi Rafael Ferreira Viera, conhecido como Rafael Galinha. Uma casa dele, localizada na vizinhança da residência de Marcílio Voa Dois, está avaliada em quase R$ 300 mil. Contas bancárias em seu nome, com quaisquer valores depositados, também estão bloqueadas.

Com o sequestro de bens feito pela Justiça, pode-se dizer que os principais membros da organização montada para o estelionato em Quixadá estão agora literalmente pobres. A ideia da medida judicial é usar os recursos dos acusados, ao final do processo, para pagar os prejuízos das vítimas identificadas que eles fizeram no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Além destes, estão presos também, no âmbito da Operação Ostentação, Rafael Rodrigues Pereira, o “Fuinga” e Marcos Antônio da Silva Júnior, conhecido como “Marcos Júnior”. A defesa dos dois entrou com habeas corpus no Tribunal de Justiça do Ceará pedido a soltura, mas os pedidos foram negados. Eles continuam atrás das grades.

PRESOS NA OPERAÇÃO OSTENTAÇÃO: 

Marcílio Jorge da Silva Cavalcante, vulgo “Marcílio Voa Dois”;
Marillianny Patrício Nobre;
Rafael Ferreira Vieira, vulgo Rafael Galinha;
Leandro Holanda de Almeida;
Ney Robson Alexandre Sampaio de Oliveira;
Osmildo Pereira Brito Neto;
Jone Kello da Silveira Lemos;
Rafael Rodrigues Pereira;
Marcos Antônio da silva Júnior. 

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