Com 44 óbitos registrados, maio de 2021 se torna o mês mais letal da pandemia em Quixadá

Com 44 óbitos registrados, maio de 2021 se torna o mês mais letal da pandemia em Quixadá.

Com 44 óbitos registrados, o mês de maio de 2021 foi o mais letal da pandemia em Quixadá, no Sertão Central, assim como havíamos avaliado no início do mês, comparando a semelhança de comportamento da segunda onda com a primeira. Em 2020, maio também foi o mês com maior número de mortes, chegando a 30. Esses números podem ser obtidos a partir dos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Saúde do município.

Outros óbitos registrados em maio ainda estão sob investigação e, se comprovada a causa como sendo covid-19, esse número pode subir para mais de 50. Sem dúvida, números de uma tragédia sem precedentes na história do município!

Em maio, a Sesa confirmou 1.135 novos casos de covid em Quixadá e a letalidade da doença no período, segundo a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), foi de 2,5%, uma das mais altas do Estado. A faixa etária mais atingida pela infecção do vírus foi a de 35 a 39 anos. Deste grupo, quatro pessoas morreram de covid em maio, segundo a Sesa.

Terceira Onda

Especialistas avaliam que a chegada de uma terceira onda da doença no Brasil é inevitável, e há preocupação de que ela venha com uma letalidade ainda maior do que as duas anteriores. A solução apontada por médicos sanitaristas e epidemiologistas para a contenção do impacto de sua chegada é a escrupulosa observância das medidas sanitárias e, fundamentalmente, vacinas. Até agora, porém, pouco mais de 10% da população brasileira foi imunizada com a segunda dose, e o processo de vacinação avança lentamente. No ano passado, as escolhas do Governo Federal retardaram a aquisição de vacinas, deixando o país vítima de um período em que os imunizantes são mais difíceis de ser adquiridos por causa da altíssima demanda. Estudos já comprovaram que apenas com a vacinação de 75% da população a pandemia poderá ser realmente controlada.

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