Bebedeira e aglomeração: Jovens desafiam o perigo da covid-19 em Quixadá e se expõem ao vírus em eventos noturnos

Bebedeira e aglomeração: Jovens desafiam o perigo da covid-19 em Quixadá e se expõem ao vírus em eventos noturnos.

Jovens desafiam o perigo em Quixadá e se expõem à contaminação pelo coronavírus em eventos denominados de “fluxos”, mas que também poderiam ser chamados de “fluxos da morte”, já que os que participam deles podem se infectar e ficar apenas assintomáticos ou com sintomas leves, mas também podem evoluir para fases graves da doença e irem parar numa UTI e, possivelmente, econtrar o fim da vida. De fato, é cada vez mais baixa a idade daqueles que precisam de internação em leitos de UTI.

Circulam em grupos de Whatsapp vídeos feitos pelos próprios participantes desse “fluxo”, no qual aparecem vários grupos de dezenas de pessoas em um posto de combustíveis da cidade, supostamente durante a madrugada de um final de semana, consumindo bebidas alcoólicas e ouvindo música em paredões de som. A multidão não respeita o distanciamento recomendado pelas autoridades sanitárias e NENHUM deles usava máscara. (Não divulgaremos o vídeo por causa das imagens mostrando menores de idade presentes ao evento. Nestas fotos printadas a partir deles, desfocamos a face de alguns participantes.)

Bebedeira e aglomeração: Jovens desafiam o perigo da covid-19 em Quixadá e se expõem ao vírus em eventos noturnos.

A atitude irresponsável e ignorante merece absoluto repúdio da sociedade, pois estas pessoas, além de contribuírem para a maior incidência de contaminações, que são levadas dali para todos os locais em que eles forem depois, inclusive para suas casas, expondo parentes à morte, também gera maior pressão sobre o sistema de saúde e sobre seus heróicos profissionais.

Os participantes desses “fluxos” também violam os decretos sanitários, cometendo crime formal contra a saúde pública e dificultando a retomada da economia à normalidade. Desrespeitam os mortos, os 111 que já perderam suas vidas em Quixadá, e os mais de 370 mil em todo o Brasil. É uma onda de insensibilidade, insensatez e desprezo à vida! Para a juventude de uma cidade que é pólo regional de ensino superior, os “fluxos” são marca de vergonha. Quando virem um pai, uma mãe ou um irmão estrebuchando numa cama de UTI, tentando respirar e não morrer, talvez se deem conta do preço alto dessa “diversão”.


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