Barraqueiros movimentarão cerca de R$ 240 mil durante carnaval em Quixadá; hotéis movimentarão até R$ 500 mil

Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Quixadá, Pedro Baquit, e Secretário de Cultura, Audênio Morais, durante sessão parlamentar nesta sexta-feira, 17.

O Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Quixadá, Pedro Baquit, e o Secretário de Cultura, Audênio Morais, compareceram à sessão da Câmara Municipal para dar esclarecimentos sobre os gastos da prefeitura com o carnaval em 2017.

De acordo com Pedro Baquit, o dinheiro investido pela prefeitura – menos de R$ 200 mil -, não pode ser encarado como gasto desnecessário, mas como investimento. Ele justifica a realização do carnaval em Quixadá considerando, por exemplo, o retorno financeiro para os pequenos comerciantes que, durante o feriado, montarão suas barracas em praça pública.

“No mínimo 60 barraqueiros farão investimentos no carnaval de Quixadá. Cada um deles vende até R$ 1 mil por dia de feriado. Isto significa que, só os barraqueiros, vão fazer girar a quantia média de R$ 240 mil durante o carnaval. Dinheiro que fica no município”, explicou Pedro Baquit.

Na última semana a prefeitura de Quixadá manteve reuniões com a associação dos comerciantes do município para assegurar a organização do evento. Dezenas deles acompanharam a sessão na câmara municipal.

“O Pedro falou sobre os barraqueiros, mas se formos considerar também a rede hoteleira, ela movimentará cerca de R$ 500 mil, com um refugo de hóspedes de quase 40%, ou seja, pessoas que querem ficar em Quixadá e não tem onde. Se não houver carnaval toda essa gente vai para outros municípios”, disse Audênio Morais. Ele revelou também que a prefeitura manteve reuniões com os empresários que são donos de hotéis em Quixadá. Eles garantem que, durante o carnaval, os lucros mais que dobram e há geração de postos de trabalho.

Sessão parlamentar em Quixadá nesta sexta-feira, 17.

Oposição

Vereadores de oposição ao governo municipal se manifestaram no sentido de apoiar a realização da festa. Luiz do Hospital, por exemplo, elogiou a modalidade de licitação por pregão eletrônico, considerando-a “a mais segura que existe”.

Os vereadores sugeriram, também, que a prefeitura tentasse patrocínios para viabilizar a festa sem dinheiro público. Lembraram o concurso público e pediram que, assim como a prefeitura quer beneficiar as 60 famílias de barraqueiros, que sejam também contempladas as mais de 700 famílias dos aprovados no concurso.

Ivanildo Bacurim indagou se a estrutura de saúde estava pronta para receber eventuais feridos durante o feriado e pediu que a prefeitura desse atenção ao assunto.

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