Após 7 anos presos, dois réus são julgados pela morte de PMs em Quixadá e declarados inocentes

Fábio Oliveira Rabelo, o ‘Fábio Bombado’ e Fábio Jandson Gomes de Sousa, ‘Jandson do Feijão’, acusados de participação no tiroteio ocorrido no dia 30 de junho de 2016 que ceifou a vida do sargento Francisco Guanabara Filho, o cabo Antônio Joel de Oliveira Pinto e o soldado Antônio Lopes Miranda Filho, todos em serviço em Quixadá, foram julgados nesta sexta-feira, 15, pelo Tribunal da 4ª Vara do Júri de Fortaleza. Os dois réus, que já estavam há sete anos presos, foram considerados INOCENTES por unanimidade pelos jurados. Como consequência, a justiça expediu seus mandados de soltura.

A defesa dos dois réus foi feita pelo advogado Talvane Moura. Ainda não é possível dizer se eles pedirão reparação pelos anos em que ficaram presos, mesmo sendo inocentes, segundo reconhecimento dos jurados.

Condenado

Em 2021, José Massiano Ribeiro foi sentenciado a cumprir 123 anos de prisão, por integrar organização criminosa, matar os três policiais militares em Quixadá, além de ferir e de fazer outros PMs reféns.

Na sentença, a juíza concluiu que “as consequências dos crimes são gravíssimas, não somente pelo resultado morte de pessoas jovens, mas também porque os desdobramentos dos delitos alcançaram de modo indelével toda a sociedade quixadaense e, em especial, a instituição da Polícia Militar do Estado do Ceará”.

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