Nesta segunda-feira (12), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revelará o índice máximo de reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares em todo o país.
A diretoria colegiada da agência se reunirá para discutir e aprovar o teto de reajuste, com o encontro marcado para as 10h.
O percentual máximo de aumento será válido para o período de 1º de maio de 2023 a 30 de abril de 2024. Essa revisão anual ocorre na data de aniversário dos contratos dos segurados, não incluindo os planos coletivos, sejam eles empresariais ou por adesão.
De acordo com a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), a projeção é que o reajuste autorizado fique entre 10% e 12%. A estimativa leva em consideração dados do setor disponibilizados no portal da ANS, bem como cálculos de consultorias especializadas, afirmou a entidade.
A expectativa é que o anúncio seja feito ainda hoje pela agência, a menos que ocorra algum fator inesperado, como um pedido de vista durante a reunião, o que é considerado improvável.
Segundo dados divulgados pela ANS, em abril, o Brasil contava com quase 50,6 milhões de beneficiários de planos de saúde.
Dentre esse contingente, 8,9 milhões eram usuários de planos individuais ou familiares, representando 17,6% do total, ou seja, uma parcela minoritária do setor.
Enquanto isso, os beneficiários de planos coletivos (empresariais, por adesão ou não identificados) somavam 41,6 milhões, correspondendo a 82,3% do total.
Anualmente, a ANS aprova o limite para os planos individuais e familiares, enquanto o percentual de revisão para os planos coletivos é determinado por negociações entre as operadoras.
